Excelência na Gestão de Fundos
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Gestão experiente em diferentes ciclos de mercado
Processo de investimento claro e estruturado
Análise e Preparação das Teses
Diariamente a equipe de gestão recebe e analisa informações das companhias possíveis de serem investidas, montando um mosaico organizado de elementos.
Discussão em Comitê
As teses de investimentos são debatidas em comitê para assegurar que sejam desafiadas e examinadas em profundidade.
Decisão e Execução
O CIO toma as decisões de investimento apoiado pelo Comitê de Investimentos, e determina o timming e tamanho das posições conforme o mandato de cada fundo.
Monitoramento
Todas as posições são monitoradas diariamente para fins de controles de limite, e também para assegurar que os fundamentos das teses sigam válidos.


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Cartas do Gestor
EQUITY
(Long Short, com início em 28.02.23; e Total Return a partir do novo mandato, com início em 01.07.24)
O Springs Equity Hedge FIC FIM (Long Short), rendeu +1,78% (vs. CDI de 1,05%), acumulando retorno de +19,10% no ano (vs. CDI de 12,95%), e +39,87% desde o início (vs. CDI de 38,71% no mesmo período). O fundo apresenta uma volatilidade anualizada de 4,03%.
O Springs Total Return FIC FIM (Long Biased), rendeu +4,35% (vs. IPCA + Yield do IMAB de 0,70%), acumulando retorno de +26,77% no ano (vs. IPCA + Yield do IMAB de 11,42%), e desde o início do novo mandato (01.07.24) +26,74% (vs. IPCA + Yield do IMAB de 17,55% no mesmo período). O fundo apresenta volatilidade anualizada, a partir do novo mandato, de 12,59%.
Novembro foi um mês de consolidação nos mercados globais, com o MSCI ACWI praticamente estável (-0,1% em USD) e forte dispersão setorial. Nos EUA, o S&P 500 avançou 0,1% e o Nasdaq recuou 1,6%, em meio à correção de preços das empresas de tecnologia e discussões sobre o ritmo do afrouxamento monetário. O rendimento de 10 anos fechou perto de 4bps, enquanto declarações do Fed levaram o mercado a precificar maior probabilidade de corte de juros em dezembro.
Nos emergentes, o MSCI EM caiu cerca de 2,5%, pressionado por Ásia. Já na América Latina, Brasil liderou amplamente a região, com Ibovespa +6,4% em BRL no mês (+32,3% no ano; +53,5% em USD). O avanço foi sustentado por resultados corporativos fortes e fechamento da curva de juros. Setores domésticos cíclicos, especialmente construção e varejo, tiveram as maiores altas.
A inflação brasileira manteve trajetória favorável: o IPCA-15 de novembro subiu 0,20% (4,5% em 12 meses), reforçando a percepção de juro real elevado e antecipando apostas de cortes da Selic em 2026. A curva de DI fechou de forma relevante, beneficiando ativos domésticos sensíveis a juros. O real apreciou-se frente o dólar no período, passando para a faixa de R$ 5,33, acompanhando dólar mais fraco globalmente.
Entendemos o ciclo monetário americano, em processo de afrouxamento, e a expectativa de início do ciclo brasileiro (atualmente precificada entre janeiro e março de 2026), como os maiores drivers do mercado doméstico nos próximos 6 a 12 meses. A estratégia do fundo seguiu focada em companhias de qualidade, com boa geração de caixa e baixa alavancagem.
Equity Hedge
Durante o mês o fundo teve performance de 1,78%. Do ponto de vista setorial, destacaram-se positivamente os setores utilities, agronegócio e saúde. Por outro lado, os setores de siderurgia, mineração e construção civil foram os principais detratores. As maiores alocações do portfólio estão nos setores de consumo, utilities e tecnologia.
Total Return
Durante o mês o fundo teve performance de 4,35%. Do ponto de vista setorial, destacaram-se positivamente os setores agronegócio, utilities e bancos. Por outro lado, o setor de construção civil foi principal detrator. As maiores alocações do portfólio estão nos setores de bancos, utilities e consumo.
Equity Hedge – Outubro 2025
O mês de outubro seguiu com tendencia positiva para ativos globais. O S&P 500 teve retorno total de 2,34%, enquanto a Nasdaq teve retorno de 4,72%, refletindo temporada de resultados positiva e expectativa de continuidade do ciclo de afrouxamento monetário nos EUA. O rendimento do título de 10 anos dos EUA fechou 7 bps, encerrando o mês em 4,08%.Nos mercados emergentes, a performance positiva foi igualmente expressiva. O MSCI EM subiu 4,19%, beneficiado pela continuidade de fluxo de capital, tendencia esperada em ciclos enfraquecimento do dólar. O Ibovespa acompanhou a tendência global e encerrou o mês em máxima histórica, com alta de 2.26%, sustentado pelos setores de siderurgia e mineração, bancos e bens de capital. Entendemos o ciclo monetário americano, em processo de afrouxamento, e a expectativa de início do ciclo brasileiro (atualmente precificada entre janeiro e março de 2026), como os maiores drivers do mercado doméstico nos próximos 6 a 12 meses. Historicamente períodos de corte de juros nos EUA são acompanhados de dólar mais fraco e fluxo de investimento para ativos de maior risco. Durante outubro o fluxo estrangeiro em ações foi negativo em R$1,4 bi apesar do movimento de reversão durante a última semana do mês quando foi positivo em R$5,9 bi. Em 2025 o fluxo acumula R$25.1biDurante o mês o fundo teve performance de 0,96%. Do ponto de vista setorial, destacaram-se positivamente os setores Bancos, Infraestrutura e Utilities. Por outro lado, o setor de Real Estate foi principal detrator. A estratégia do fundo seguiu focada em companhias de qualidade, com boa geração de caixa e baixa alavancagem, além de oportunidades específicas em nomes não listados com potencial de valorização. As maiores alocações do portfólio estão nos setores de Utilities, Consumo e Bancos.
Total return – Outubro 2025
O mês de outubro seguiu com tendencia positiva para ativos globais. O S&P 500 teve retorno total de 2,34%, enquanto a Nasdaq teve retorno de 4,72%, refletindo temporada de resultados positiva e expectativa de continuidade do ciclo de afrouxamento monetário nos EUA. O rendimento do título de 10 anos dos EUA fechou 7 bps, encerrando o mês em 4,08%.Nos mercados emergentes, a performance positiva foi igualmente expressiva. O MSCI EM subiu 4,19%, beneficiado pela continuidade de fluxo de capital, tendencia esperada em ciclos enfraquecimento do dólar. O Ibovespa acompanhou a tendência global e encerrou o mês em máxima histórica, com alta de 2.26%, sustentado pelos setores de siderurgia e mineração, bancos e bens de capital. Entendemos o ciclo monetário americano, em processo de afrouxamento, e a expectativa de início do ciclo brasileiro (atualmente precificada entre janeiro e março de 2026), como os maiores drivers do mercado doméstico nos próximos 6 a 12 meses. Historicamente períodos de corte de juros nos EUA são acompanhados de dólar mais fraco e fluxo de investimento para ativos de maior risco. Durante outubro o fluxo estrangeiro em ações foi negativo em R$1,4 bi apesar do movimento de reversão durante a última semana do mês quando foi positivo em R$5,9 bi. Em 2025 o fluxo acumula R$25.1biDurante o mês o fundo teve performance de 1,49%. Do ponto de vista setorial, destacaram-se positivamente os setores de Metals, Utilities e Bancos. Por outro lado, o setor de Real Estate foi principal detrator. A estratégia do fundo seguiu focada em companhias de qualidade, com boa geração de caixa e baixa alavancagem, além de oportunidades específicas em nomes não listados com potencial de valorização. As maiores alocações do portfólio estão nos setores de Utilities, Consumo e Bancos.
O mês de setembro foi positivo para ativos globais, em especial para mercados emergentes. O início de novo ciclo de afrouxamento monetário nos EUA sustentou maior apetite a risco global o que resultou em retorno de 7,2% do MSCI Mercados Emergentes e de 6,5% do MSCI Latam, em dólares. Mercados desenvolvidos seguiram com tendencia de alta, renovando máximas históricas. O S&P teve retorno de 3,6% e a Nasdaq de 5,7%. No Brasil, o Ibovespa avançou 3,4% em reais (5,6% em dólares), atingindo máximas históricas. No lado macroeconômico, o Copom manteve a Selic em 15%, enquanto o tom mais hawk consolidou, por hora, a expectativa do primeiro corte para 2026 (a atual precificação da curva aponta para algo entre janeiro e março de 2026). No campo político, a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e tensões diplomáticas com os EUA, após a imposição de sanções a familiares de ministro do STF, trouxeram novos elementos de incerteza, embora sem impacto imediato sobre a direção dos mercados.Entendemos o ciclo monetário americano, em processo de afrouxamento (e a expectativa de início do ciclo brasileiro), como os maiores drivers do mercado doméstico nos próximos 6 a 12 meses. Historicamente períodos de corte de juros nos EUA são acompanhados de dólar mais fraco e fluxo de investimento para ativos de maior risco. O maior apetite a risco global também pode ser observado no fluxo estrangeiro na bolsa que totalizou R$4.8bi em setembro e R$26 bi em 2025.Durante o mês os principais retornos vieram dos setores financeiro, utilities e infraestrutura. Os principais detratores de performance foram alimentos e bebidas e commodities. Parte importante do retorno do mês foi oriunda do investimento em Klarna, que realizou seu IPO nos EUA. O investimento em companhias não listadas e de forte potencial de apreciação é característica importante dos produtos da Springs Capital e fruto de processo de investimento estruturado e que busca constantemente ideias não convencionais dentro e fora do Brasil.Seguimos priorizando companhias sólidas, pouco alavancadas e com capacidade de atravessar cenários adversos, ao mesmo tempo em que buscamos oportunidades micro específicas. Durante setembro mantivemos as maiores exposições nos setores financeiro, utilities e consumo.
Agosto foi um mês positivo para os mercados globais, com o S&P e Nasdaq tendo retorno total de 2,03% e 1,65%, respectivamente. O mês também foi positivo para mercados emergentes (MSCI EM +1,46%), e em especial para a América Latina (MSCI Latam +8,30%). Nos EUA, dados mais fracos no mercado de trabalho aumentaram a expectativa de cortes de juros pelo Fed, com a probabilidade de um corte de 25 bps em setembro chegando a ~90%. A comunicação mais dovish de Jerome Powell em Jackson Hole contribuiu para esse movimento; o dólar (DXY) se desvalorizou 2,2% no mês, favorecendo moedas emergentes e reforçando o apetite a risco. Na América Latina, os mercados acompanharam o movimento global, com destaque para o Brasil. O Ibovespa subiu 6,3% em reais e 9,4% em dólares, recuperando-se da correção de julho. Entendemos os maiores contribuidores para a performance positiva sendo um mix entre maior apetite a risco global, temporada de resultados positiva no Brasil e potencial início de ciclo de afrouxamento monetário local nos próximos meses.Conforme comentarmos em meses anteriores, esperamos que a combinação de final de ciclo de aperto monetário no Brasil (e potencial início de ciclo de afrouxamento se aproximando), aliada ao início do ciclo de afrouxamento nos EUA, aumenta substancialmente as chances de cenário positivo para o mercado brasileiro nos próximos 6 a 12 meses.Seguimos acreditando na importância de manter um portfólio concentrado em empresas de qualidade, com baixa alavancagem e resiliência ao cenário macroeconômico. Durante o mês, continuamos com nossa estratégia de aumentar gradualmente a exposição a setores cíclicos domésticos com fundamentos sólidos, sem abrir mão de critérios de qualidade. Continuamos atentos a oportunidades em histórias micro específicas.
Durante o mês de julho mercados globais tiveram boa performance; o MSCI World teve retorno total de 1,31%, enquanto o S&P e Nasdaq tiveram retornos totais de 2,24% e 3,73%, respectivamente, ambos atingindo máximas históricas durante o mês. Apesar da volatilidade no fluxo de notícias, o avanço em acordos comerciais entre EUA e Europa e a perspectiva de continuada negociação com China foram preponderantes. Em mercados emergentes o MSCI EM teve retorno total de 2,01%, em grande parteresultante da performance de Ásia (China +4,84%; Taiwan +5.58%; Coréia do Sul +3,91%) enquanto América Latina (MSCI Latam) teve retorno negativo de 4,42%, impactada por Brasil -6,85%, em dólares, e Chile -4,92%.O aumento da aversão a risco com relação a ativos brasileiros derivada do anúncio de tarifas de 50% dos EUA sobre exportações brasileiras e sanções a ministros do STF se somou à performance de ativos americanos. Durante o mês, o título de 10 anos dos EUA abriu o rendimento em 14bps e o dólar (DXY) se fortaleceu 3.2%. Como resultado, o rendimento do título de 10 anos brasileiro abriu 55 bps (terminando o mês em 14.06%), e o real se depreciou 3%, terminando o mês a R$ 5,60. Por fim, o Ibovespa fechou em 133 mil pontos (-4,17%).Na última semana do mês o Copom manteve a taxa Selic estável em 15%, terminando o ciclo de aperto monetário e com perspectiva de manutenção de juros em níveis elevados por período prolongado. Momentos de final de aperto monetário tendem a ser positivos para o mercado de ações, conforme as discussões migram do potencial nível máximo de juros do ciclo para quando se iniciará o período de cortes (atualmente a curva precifica início em janeiro 2026). A combinação de final de ciclo de aperto monetário no Brasil combinada com potencial início de afrouxamento monetário nos EUA (potencialmente no 2º semestre de 2025) aumenta as chances de cenário positivo para o mercado de ações brasileiro nos próximos 6-12 meses.Seguimos acreditando na importância de manter um portfólio concentrado em empresas de qualidade, com baixa alavancagem e resiliência ao cenário macroeconômico. Durante o mês aumentamos a exposição aos setores de petróleo, siderurgia e mineração, infraestrutura e bens de capital. Continuamos atentos a oportunidades em histórias micro específicas.
O mês de junho foi positivo para ativos de risco, com dois principais temas tendo contribuído positivamente: (i) percepção de mercado de que a guerra comercial dos EUA vs. China/resto do mundo vem arrefecendo e que os governos podem estar próximos a fechar novos acordos sobre tarifas, e; (ii) instabilidade no oriente médio pode estar em tendencia de melhora após os ataques de EUA e Israel a instalações nucelares no Irã. No mercado de ações, o S&P e Nasdaq fecharam nas máximas históricas com retornos totais de 5,08% e 6,64% no mês, respectivamente. Mercados emergentes também tiveram boa performance com o MSCI EM retornando 6,12% e o MSCI Latin 6,13%. Localmente, o Ibovespa em dólares teve retorno total de 6.47%, enquanto o índice em reais performou 1.33%.No mercado de dívida soberana o título de 10 anos dos EUA fechou o junho com rendimento de 4.24% (-17bps no mês), enquanto o DXY (dólar vs. cesta de moedas de países desenvolvidos) seguiu se depreciando (-2.5% no mês e 10,9% no ano). Localmente, o título de 10 anos fechou o mês com rendimento de 13.48%, com fechamento de 50 bps na taxa.No Brasil o Copom subiu a taxa Selic em 25 bps para 15% a.a. com perspectiva de manutenção por período prolongado; a curva de juros precifica início de cortes em janeiro de 2026. Momentos de final de aperto monetário tendem a ser positivos para o mercado de ações, conforme as discussões migram do potencial nível máximo de juros do ciclo para quando se iniciará o período de cortes. A combinação de final de ciclo de aperto monetário no Brasil combinada com potencial início de afrouxamento monetário nos EUA (potencialmente no 2º semestre de 2025) aumenta as chances de cenário positivo para o mercado de ações brasileiro nos próximos 6-12 meses.Seguimos acreditando na importância de manter um portfólio concentrado em empresas de qualidade, com baixa alavancagem e resiliência ao cenário macroeconômico. Durante o mês, reduzindo a exposição relativa a construtoras de baixa renda, e aumentamos a participação de ações do setor industrial e bancos. Continuamos atentos a oportunidades em histórias micro específicas.
Os mercados globais se recuperaram em maio, revertendo a queda observada em abril. O alívio nas tensões comerciais entre Estados Unidos, China e União Europeia, com redução de tarifas e adiamento de novas medidas protecionistas foi o principal catalisador. O retorno total em dólares do S&P 500 foi de 6,3% e do Nasdaq, 9,6%, enquanto nos mercados emergentes (MSCI EM) foi de 4,3% e 1,7% na América Latina (MSCI Latin). No mercado de renda fixa, a proposta de novo pacote fiscal potencialmente expansionista pelo governo Trump trouxe preocupações com a trajetória fiscal dos EUA e consequente impacto nos Treasuries, com o título de 10 anos abrindo 24 bps e terminando o mês em 4,40%.A volatilidade recente do mercado americano em conjunto com potencial mudança de tendencia de valorização do dólar tem beneficiado o fluxo de capital para mercados emergentes. Neste contexto, o fluxo de estrangeiros na B3 no ano foi de R$22,1 bilhões (R$ 11.6 bilhões em maio), o que, em nossa opinião, tem sustentado a performance do mercado de renda variável no Brasil (Ibovespa + 13,9% no ano).No Brasil os principais temas do mês foram macroeconômicos, dentre eles destacamos: (i) O Copom elevou a taxa Selic em 50bps para 14,75%, contudo o tom mais dovish levou o mercado a precificar final do ciclo de aperto monetário, fato que desencadeou forte performance das ações domésticas na bolsa e teve papel importante na geração de alpha de nossos fundos; (ii) IPCA-15 abaixo do consenso (0,36 m/m vs. consenso 0,44%), colaborando com a perspectiva de final de ciclo de aperto monetário, e: (iii) anúncio de mudanças no IOF, tema ainda em evolução e que evidencia o atual desafio de equilíbrio fiscal, principalmente sob a ótica de aumento de tributação. O título de 10 anos fechou o rendimento 5bps no mês e terminou a 14,02% (mais uma vez, o dado final de mês não captura a volatilidade intra-mês em que o rendimento oscilou entre 13,85% e 14,20%). Seguimos acreditando na importância de manter um portfólio concentrado em empresas de qualidade, com baixa alavancagem e resiliência ao cenário macroeconômico. Durante o mês, seguimos reduzindo a exposição relativa aos setores de utilities e construtoras de baixa renda, e aumentamos a participação em empresas de consumo doméstico. Continuamos atentos a oportunidades em histórias micro específicas.
Abril foi marcado por forte volatilidade nos mercados financeiros globais, impulsionada pelo anúncio de tarifas comerciais pelos Estados Unidos. O “Liberation Day” introduziu uma tarifa universal de 10%, além de sobretaxas adicionais direcionadas a países com os quais os EUA possuem déficit comercial — resultando, no caso mais extremo, em alíquotas iniciais de 67% para a China, que chegaram a 145% na última atualização. O end game ainda é incerto, porém maiores tarifas e menor visibilidade para investimentos devem impactar negativamente a atividade global. O S&P 500 encerrou o mês com queda de 0,68%, após recuar até 11,2% no pior momento de abril, acumulando desvalorização de 5,3% no ano. O Nasdaq subiu 0,88% no mês, depois de cair 11,7% durante o período de maior aversão ao risco, mas ainda acumula retorno negativo de 10,3% em 2025. Em contrapartida, o ouro se valorizou 5,8% no mês, beneficiado pelo aumento da aversão ao risco e receios de estagflação.As propostas iniciais do governo Trump, com foco nos déficits gêmeos, impactaram significativamente o mercado de dívida e o dólar. O índice DXY caiu 4,6% em abril, acumulando desvalorização de 8,01% no ano. Já os juros dos treasuries de 10 anos encerraram o mês praticamente estáveis, a 4,17% (queda de 4 bps), embora tenham oscilado entre 4% e 4,5% ao longo do período — uma volatilidade que não é capturada pelo dado de fim de mês. A desvalorização do dólar e o alívio nas taxas longas favoreceram fluxos de capital para mercados emergentes.No Brasil, o Ibovespa avançou 3,7% em abril (4,4% em USD), encerrando o mês aos 135 mil pontos e acumulando alta de 12,3% no ano. O real se valorizou 0.57% frente ao dólar, em linha com a performance de moedas emergentes. Como esperado, o Brasil, por ser uma economia relativamente mais fechada, apresentou desempenho superior ao de outras regiões no contexto das tarifas, sendo sujeito à tarifa base de 10%.A curva de juros doméstica apresentou fechamento relevante, com os títulos de 10 anos recuando ~100 bps e encerrando o mês com rendimento de 14,06%. As expectativas do mercado em relação ao ciclo de aperto monetário também se ajustaram: no fim de março, a curva indicava Selic a 15,2% em julho de 2025; já no fim de abril, precificava o fim do aperto em junho, com a taxa em 14,7%. Essa reprecificação nos vértices curtos e longos da curva contribuiu positivamente para o desempenho das ações domésticas, beneficiando principalmente nossa alocação no setor de utilities — atualmente nossa principal exposição setorial.Seguimos acreditando na importância de manter um portfólio concentrado em empresas de qualidade, com baixa alavancagem e resiliência ao cenário macroeconômico. Durante o mês, reduzimos marginalmente a exposição relativa aos setores de utilities e construtoras de baixa renda, e aumentamos a participação em empresas de consumo doméstico. Continuamos atentos a oportunidades em histórias micro específicas.
A crescente incerteza sobre a política comercial e tarifária dos Estados Unidos e seus possíveis impactos na economia continuou afetando os mercados em março. O movimento de rotação dos portfólios seguiu favorecendo os ativos de países emergentes, incluindo o Brasil, em contrapartida à bolsa americana. O Ibovespa subiu 5,9% no mês (e 8,3% no ano), enquanto o S&P caiu 4,1% (-4,6% no acumulado de 2025).O Brasil, sendo uma economia relativamente fechada, deve sofrer pouco impacto com o esperado anúncio de Trump sobre tarifas recíprocas, previsto para o início de abril. Além disso, temos observado um aumento no interesse pelo Brasil entre investidores estrangeiros, resultando em um fluxo positivo para a bolsa pelo quarto mês consecutivo.Ainda no campo internacional, é importante mencionar que o Banco Central americano manteve a taxa de juros estável pelo segundo encontro consecutivo, citando incertezas sobre a perspectiva econômica. Os dados de inflação de curto prazo vieram dentro das expectativas do mercado, enquanto os indicadores de atividade econômica permaneceram resilientes.Se, por um lado, enxergamos um cenário internacional mais favorável para ativos de mercados emergentes e para a bolsa brasileira, no âmbito doméstico, vemos um governo sem compromisso com uma política fiscal austera e preocupado com a queda de popularidade, conforme apontam pesquisas recentes. Como consequência, os juros longos domésticos seguem em patamares elevados, apesar da proximidade do fim do ciclo de aperto monetário. O mercado projeta dois aumentos adicionais de 50 bps até junho, resultando em uma Selic terminal de 15,25%.Os principais fatores que sustentam esse cenário são um câmbio mais estável (com valorização de 8% no ano) e a expectativa de desaceleração da economia. No entanto, as medidas de estímulo econômico que o governo pretende anunciar nos próximos meses podem dificultar o processo de desinflação. Como exemplo, foi lançado neste mês o crédito consignado para funcionários do setor privado, com potencial para reduzir as taxas do crédito pessoal e impulsionar o consumo.Acreditamos que ainda seja essencial manter um portfólio concentrado em empresas de qualidade, resilientes ao cenário econômico e com baixa alavancagem. Mantivemos nossas posições concentradas em utilities, construtoras de baixa renda e buscamos oportunidades em histórias micro específicas.
O cenário global seguiu como o principal direcionador dos mercados, com um aumento na volatilidade após novas declarações de Trump indicarem um possível endurecimento da política comercial dos EUA e um crescimento das preocupações com a desaceleração da economia americana. No Brasil, as atenções ficaram voltadas para as pesquisas de aprovação do governo, que mostraram uma nova deterioração na popularidade do presidente e trouxeram especulações sobre quando os investidores deixarão de focar na política econômica atual para começar a precificar a possibilidade de um governo de oposição nas eleições de 2026.Nesse contexto, o índice americano S&P 500 caiu 4,3% no mês, enquanto o mercado brasileiro teve um desempenho misto, com o Ibovespa fechando próximo da estabilidade (+0,3%) e o real apresentando leve desvalorização (-1,2%). Destaque para o índice da bolsa chinesa, que subiu 8,7% no mês, impulsionado pela expectativa de novos estímulos econômicos.Ainda é difícil prever qual será o impacto das novas políticas do governo Trump na economia americana: aumento de tarifas sobre parceiros comerciais, uma política de austeridade fiscal com a criação do chamado "Departamento de Eficiência Governamental" (DOGE) e redução de impostos. A intensificação da retórica protecionista tem gerado preocupação entre investidores, especialmente em mercados emergentes mais dependentes do comércio global.No Brasil, o mês foi marcado por um novo recuo na taxa de aprovação do governo, com as pesquisas mostrando um aumento na insatisfação da população, mesmo em regiões onde a esquerda historicamente manteve favoritismo. Essa piora na popularidade levou o governo a adotar um discurso mais agressivo em relação a medidas de estímulo econômico, reacendendo preocupações sobre o compromisso com o equilíbrio fiscal. No âmbito corporativo, a Petrobras divulgou seus resultados trimestrais com capex acima do esperado, o que resultou em uma menor distribuição de dividendos no período. Além disso, ações de empresas do setor de varejo tiveram desempenho negativo após divulgarem resultados abaixo das expectativas dos investidores.Diante desse cenário, mantemos um posicionamento defensivo no portfólio, apostando em setores menos sensíveis ao ciclo econômico e com baixa alavancagem. Nossas principais posições continuam concentradas em utilities, bancos e construtoras de baixa renda, setores que acreditamos oferecer uma combinação mais equilibrada entre resiliência e potencial de valorização no médio prazo.
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